70%. Sim, você leu certo: sete em cada dez profissionais da indústria criativa relataram sintomas de burnout criativo no último ano, segundo o relatório Mentally Healthy Survey 2024. Assustador, né? Mas, para quem vive essa realidade todos os dias, talvez não seja tão surpreendente assim..
O perigo de achar que está tudo bem
O mais preocupante é perceber que muita gente ainda acha normal sentir essa exaustão criativa. Como se criatividade fosse um botão mágico que a gente aperta e “boom”, surgem ideias incríveis. Não é assim que funciona. Criar exige espaço pra pensar, segurança psicológica e tempo decente pra trabalhar.
Só que a realidade muitas vezes é bem diferente: briefings vagos, prazos apertadíssimos, escopos gigantes e aquela pressão constante (mesmo que velada) pra sempre entregar algo “genial”.
Uma história que vi de perto
Lembro de uma reunião com um líder criativo de uma grande empresa de tecnologia. O papo era sobre como minha empresa poderia ajudar assumindo um papel de hub criativo pra aliviar a sobrecarga interna.
No meio da conversa, percebi o quanto ele estava exausto. Desabafou comigo sobre uma rotina que parecia nunca ter fim: mal terminava um projeto e já tinha uma fila imensa esperando. Dias, noites e fins de semana se confundiam, tudo sem ganhar hora extra ou qualquer reconhecimento adicional.
Ficou claro ali que o problema não era só falta de ferramentas ou soluções técnicas, mas sim a falta crônica de espaço pra respirar, criar com calma e cuidar da saúde mental.
Ouvir mais e pressionar menos
Como líderes criativos, profissionais de RH ou empreendedores, precisamos começar a ouvir de verdade nossas equipes. Não é só sobre ferramentas ou métodos novos, mas principalmente sobre apoio emocional e estratégia de gestão mais humana.
Ambientes saudáveis são aqueles que entendem e respeitam o limite das pessoas. Criatividade boa e sustentável só nasce onde existe equilíbrio e bem-estar emocional.
Hora de mudar a conversa
Cuidar do bem-estar emocional não é só uma atitude ética — é uma decisão estratégica.
Equipes criativas saudáveis produzem ideias melhores, mais consistentes e mais alinhadas ao propósito da marca.
Líderes atentos e empáticos mantêm talentos motivados, engajados e presentes.
No fim, é simples: quando o ambiente sufoca, nenhuma ideia sobrevive. E quando a criatividade vira exaustão, todo o ecossistema da marca sofre.
Se você é líder de um time criativo, profissional de negócios ou de áreas ligadas à comunicação e sente que sua equipe está operando no limite — talvez seja hora de buscar apoio.
Na Onigrama, atuamos como uma extensão estratégica dos seus times, aliviando a sobrecarga operacional sem abrir mão da excelência criativa.
Fale com a gente. Podemos ajudar sua equipe a respirar de novo — e a criar com propósito.